quinta-feira, 6 de maio de 2010

Arbitrariades da Colina: A cerca à cerca

O Clube Naturista Colina do Sol tenta aparecer para o mundo como um associação benevolente e alegre, agindo para o bem-estar dos seus sócios, e que devido aos desafios especiais de naturismo, precisa agir com força e ética para preservar um pequeno paraíso na serra gaúcha.

Nada pode ser mais longe da verdade. A Colina do Sol age com arbitrariedade e prepotência contra qualquer um que desagradar a turminha, inventando ofensas para justificar as arbitrariedades. Já aconteceu muitas vezes no passado (e isso foi contado sob juramento), e continua acontecendo.

A Mma. Pretora Maria Inês Couta Terra, do Fórum de Taquara, me perguntou ano passado porque Fritz Louderback fica "incomodando o Clube". Não, são eles que arranjam pretextos para fingir que os atos mais normais dele - como levar amigos para sua casa, pelas estradas pelo quais ele contribua todo mês - são pertubadores. Não são.

Outros sócios também estão na mira da corja, e muitos já foram suas vítimas no passado. Sempre houve falsas acusações, sempre houve regras que valem somente para uns, e privilégios que só valem para outros.

Fábio e Michele

Quando o americano Doug Stuart viu o maré crescente de inimizade contra os estrangeiros, ele vendeu sua cabana para Fábio e Michele, um casal de comerciantes de Novo Hamburgo, que costumam passar os fins de semana na Colina do Sol.

Assaltados quando Wayne foi morto

Já passaram maus bocadas na Colina. Os assaltantes que mataram Wayne Harbour também assaltaram sua casa, e levaram o dinheiro guardado para pagar o 13º salário dos seus funcionários. Ameaçaram o casal com uma arma. Passaram muito medo.

Numa das alas de Colina, é permitido ter animais domésticos. Fábio e Michele moram lá, e tem cachorros. Não muito longe moram os pais de Astrid, casada com João Olavo Rosés.

Fábio e Michele receberem uma carta do Clube.




CLUBE NATURISTA COLINA DO SOL -CNCS
Estrada da Grota, s/nº, Morro da Pedra, Taquara, RS

Ref. 50/2010 Colina do Sol, Taquara, RS, 26 de fevereiro de 2010.

Senhor Sócio,

Referindo-nos ao processo disciplinar referente à construção de cerca elétrica instalada por V.S. - sem autorização - no entorno de sua edificação residencial, informamos que a Ouvidoria se manifestou na reunião conjunta de 21/02/2009, pela admissibilidade da questão levantada por dois colineiros. Na reunião conjunta dos Conselhos do CNCS de 06/03/2009, a denuncia foi admitido e encaminhado ao Conselho Disciplinar. Em 08/-5/2009 o Conselho Disciplinar a incluiu na pauta dos processos disciplinares, determinando a sua oitiva e a solicitação de pareceres aos conselheiros responsáveis pelas Áreas do Ambiente Natural e Infraestrutura. Em 17/06/2009 a Central de Atendimento da Colina do Sol recebeu email da sua mulher Michele em que confirma a permanência da ligação? "...e a cerca não dá choque, ele só dá um formigamento de leve ..."

Em 05/08/2009 foi encaminhado ofício Ref.: CDs 007/2009-CONFIDENCIAL no sentido de conceder ampla defesa e o estabelecimento do contraditório, dando prazo de quinze (15) dias para sua resposta. Até esta data V.S. não se manifestou.

No dia 07/01/2010 os conselheiros responsáveis pelas respetivas áreas manisfestaram-se sobre o tema registrando que a certa elétrica contraria um dos princípios pétreos da Colina do Sol de que "as terras são propriedade do Clube que as concede de forma vitálica para construção. Os concessionários residenciais são, portanto, proprietários de suas cabanas e não das áreas onde elas estão construídas. Assim funciona desde sempre, com a Colina do Sol não permitindo nenhuma forma de muro, cerca ou similar, separando as áreas entre as cabanas. A construção da cerca elétrica pelo sócio Fábio Augusto Anoai é considerada, portanto, irregular, delimitando área que pertence ao Clube e que lhe foi cedida por concessão residencial. As normas adotadas e aceitas neste longo período não permite o procedimento adotado, representando a vontade individual sobrepujando o interesse coletivo. Conforme manual de Cercas Elétricas - anexo ao processo - a cerca elétrica é perigoso e pode causar danos. Alem disso foi instalada sem nenhuma consulta prévia ao Clube."

Após análise acurada dos elementos do processo os três (3) Conselhos do CNCS concluíram por unanimidade, que o sócio Fábio Augusto Anoai praticou infração grave visto que a cerca elétrica instalada é irregular e perigosa, podendo causar dano em pessoas, crianças, e animais. Não é mais primário, pois já foi penalizado com Advertência. Assim sendo, foi deliberado - por unanimidade - que a penalidade a ser aplicada neste caso é a Suspensão pelo período de quatro (4) meses, nos termos do artigo 17, parágrafo segundo, inciso III.

Saudações Naturistas

CLUBE NATURISTA COLINA DO SOL - CNCS


Ao Senhor
Fábio Augusto Anoai
Nesta

Bem, que crime mais séria! Uma cerca elétrica, num área bucólica! "A vontade individual sobrepujando o interesse coletivo! Quem é este casal, para enfiar este muro de Berlim dento de um condomínio naturista?

Este "vontade individual" está no foto ao lado. É espetos verdes com dois fios, para manter os cachorros dentro do jardim.

Conselhos e caminhões

Há algo extremamente estranho aqui. Lendo o papel, temos um impressão da "cerca elétrica": uma coisa intrusiva que é um perigo para homem e bicho. Clique na foto para aumentar, olhe com cuidado, e você conseguiria enxergar-la. E quem vai tocar nela são os próprios bichos de estimação de Fábio e Michelle.

A restante do parlatório é semelhante. Há uma profusão de Ouvidorias e Conselhos especializadas e termas pseudo-jurídicas.

Isso me lembra de um homem com um pequeno distribuidor de jornais, que tinha dois caminhões de entrega. Na porta de motorista de um ele pintou "Caminhão 3"; a porta de carona era pintado "Caminhão 17"; o outro veículo andava de "8" e "11-B". A corja da Colina é pequeno, e tem menos de 20 casas lá habitados de forma permanente, mas fazem de tudo para parecer grande.

Céu e terra

Vem à mente também uma frase do Dr. Samuel Johnson: "Palavras são as filhas da Terras, e coisa são os filhos do Céu." Para entender algo, precisamos saber o que realmente é, e julgar baseado em o que é, e não pensar e decidir baseado nas palavras que alguém utilizou para descrever-lo.

Não é somente a descrição de cerca na carta que foge da realidade, nem os conselhos multiplicados com espelhos. A carta afirma uns quatro vezes de que as terras "são do Clube" e não do dono da casa. Falso. São penhorados pela Sucessão de Gilberto; a "doação" de Celso Rossi para o CNCS foi classificada pela Justiça um concilium fraudis. Em grande parte das terras, não há papel nenhuma que justificasse o posse.

"Ampla defesa"

A "ampla defesa" é outra faz-de-conta. Vejamos mais duas fotos, de outra cerca. Esta fecha um jardim, pelo mesmo motivo, para segurar cachorros. É feia e intrusiva numa maneira que a cerca de Fábio de Michele não é.

O que é a diferença? Porque esta cerca feia pode, e a de Fábio e Michele não pode?

Pergunta errada, leitor. Não é por aí.

Precisamos perguntar, primeiro, "De quem é esta cerca?" A reposta é, "É do pai de Astrid." Enquanto Astrid não é entre aqueles que fizerem as falsas acusações de pedofilia, seu marido João Olavo é, e no dia em que as acusadores deram suas oitivas no Fórum de Taquara, ela estava lá na porta fazendo seu tricô como Madame Defarge no pé da guilhotina.

É sempre assim na Colina do Sol, por tudo que li e todos com quem falei: é tudo briga de personalidades. Um menino de 13 anos ficou numa das cabanas com um amigo um verão inteiro, com o pai visitando somente nos finais de semana, e ninguém falou nada. Mas um jovem que mora no Moro da Pedra entre para passar umas horas na lagoa, e a corja corre para emitir uma desta cartas absurdas.

Não é que uma cerca é permitida e a outra não; é que certas pessoas são permitidos, e outras não. Fábio e Michele não foram advertidos por causa da cerca. A cerca é somente o pretexto escolhido, da mesma maneira que a corja constantemente inventa novos pretextos, e novas mentiras, para atacar Fritz Louderback, seus familiares, e seus amigos.

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