domingo, 30 de maio de 2010

Resposta do Delegado Bolívar

Recebi um comentário ao postagem Edmundo mentiu, Bolívar encobriu de alguém que se apresenta como o próprio delegado Bolívar. É plausível, pois diz que me viu na sala de audiência. De qualquer maneira, as perguntas levantadas pelo autor (quem quer que seja) merecem uma resposta, escrito com calma ao luz do dia.

Do texto abaixo, comento somente duas coisas neste momento. Entendo a diferença enter uma carta precatória e um precatório, uma defesa minha do governador de Pernambuco no escândalo dos precatórios saiu na revista Imprensa uns quinze anos atrás. O que é difícil para quem cresceu com uma língua em que as palavras não tem sexo, é acertar os "o" e "a". E, sobre a opinião que eu pareço "um lorde", a mesma observação com as mesmas palavras foi feito por Dr. Abobrinha.

Prezado Senhor Richard,

Li atentamente o que o Senhor escreveu a meu respeito e sobre o caso em questão. Nota-se que Vossa Senhoria é um profundo desconhecedor sobre a minha trajetória policial e sobre o caso sobre o qual se aventura em discorrer, apesar de não ter formação jurídica ou policial (aliás, pela paixão como escreve, lhe aconselharia a fazer uma faculdade de direito, ou tentar concurso para a polícia).

O mais grave em suas equivocadas assertivas é querer vincular dois casos policiais totalmente diversos, sugerindo, inclusive, prisões de policiais.

O que mais me chamou a atenção em suas equivocadas colocações (sequer sabendo a diferença entre um precatório e uma carta precatória, por isso, lhe recomendo o estudo do direito), foi quando o senhor sugere a minha prisão e de outro policial. Qual o motivo? Sob que fundamento?

Outro ponto que me chama a atenção é o fervor com que defende a tese defensiva em seu site, pouco importando se fere direitos individuais, profere calúnias, macula a imagem ou a honra de pessoas, dentre outras condutas contrárias à ordem jurídica nacional. Onde está a ética profissional ou a isenção que deve nortear a atividade jornalística? Creio que o jornalismo deve respeitar determinados limites, e me parece que o senhor realmente os ultrapassou, confundindo liberdade de expressão com dano moral, palmilhando, inclusive, a esteira dos crimes contra a honra, máxime pela exposição desmedida de minha imagem e nome, com intenção notoriamente difamatória.

Aliás, lembro-me do senhor na sala de audiências (como não me lembraria de uma figura tão exótica?), uma pessoa com um ar sóbrio, aparentando cultura e lhanesa de trato, um verdadeiro lord ou gentleman...daí porque a minha profunda decepção com o rol de inverdades elencados em seu site, em um tom que me parece divorciado da imagem que o senhor aparenta transmitir.

Atenciosamente,

Bolívar Llantada.

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