terça-feira, 15 de março de 2011

Presidente sem nome, penhor sem recursos

O site da Colina do Sol ainda não divulgou o nome do novo presidente e vice-presidente, e muitos sócios foram cortado da lista de email, sem explicação. E não divulgou o "balanço" apresentado no reunião antes da eleição.

Mas, estou ainda em Taquara, e fui para o Cartório Civil, buscar novos registros do CNCS.  O balanço não consta, somente o resultado das eleições. Não veriquei o que foi registrado como o resultado da eleição do conselho, mas o Cartório informou o presidente, Colin Peter Collins, e o vice-presidente, Gerson da Silva Bernardo.

O procedimento tradicional, estou informado, é que o candidato com o maior número de votos é presidente, a menos que não quer o cargo. Na eleição de Colina, o mais votado era Vicente João Cauduro com 55 votos. Com 46 votos, Collins estava na penúltimo dos conselheiros eleitos, com dois votos a mais que o último colocado. 

É curioso que sr. Collins assumiu como presidente do CNCS, sendo que todos seus negócios são feitos no nome da sua mullher, Marlene. 


Penhor

Um dos grandes problemas financeiras da Colina do Sol é o julgamento no processo trabalhista da Sucessão de Gilberto, em que foram penhoradas quase todas as terras da Colina que são registrados mesmo, e não de posso ou de invasão na cara dura. Na última vez que visitamos o caso, o valor era de R$188.995,87, do qual sr. Celso Rossi já tinha depositado uns R$90 mil, deixando um saldo de em volta de R$100 mil.  Pelo novo cálculo, a condenação é de R$166.100,38, porém ainda falta completar uns R$76 mil.

Vou reptir parte da nossa expliação naquele ocasião:

Notamos também que há nesta conta honorário advocatários, para dois embargos de terceiro, na soma de R$23 mil cada. "Embargos de terceiro" é alguém dizendo, "A Justiça não deve penhorar isso, pois eu vou sofrer e nada tenho a ver com a disputa."

Um destes embargos era de CNCS, dizendo que os terrenos era dele, e não poderiam ser penhorados para pagar uma dívida de Naturis. Um absurdo, pois CNCS é dono de 90% de Naturis, e recebeu as terras como "doação" de Naturis, quando a dívida já existia.
O outro embargo era de Fritz Louderback, não reclamando do penhor da totalidade das terras, mas somente da sua própria casa. Foi rejeitado pois ele não comprovou que sua casa ficava naquelas terras penhoradas. Ele só tinha o "mapa de vender" de Celso Rossi, que não mostra as glebas. O "mapa de compra" tem este informação (ainda que Celso mentiu para a Justiça sobre a localização do terreno 2025, hipotecado para BRDE) mas mostra corretamente o terreno de Vendelino, onde fica a casa de Fritz.
Fritz recebeu a justiça gratuita. Perdeu os embargos dele, por não ter as informações guardadas a sete chaves pela corja, guardadas porque comprovaram as fraudes. CNCS perdeu por não ter a razão ao seu lado, mesmo. Os honorários nos dois casos, sobram para o parte vencido, quer dizer Naturis/Celso Rossi/Paula Fernanda Andreazza/CNCS.
A diferença entre os cálculos, é que pelo novo, o contador não incluiu honorários para os embargos de Fritz, pois ele recebeu a justíça gratúita. Isso diminua o total em aqueles R$23 mil. Presumo que a dra. Carmen que defende a família de Gilberto, vai recorrer - até porque esta mudança sai diretamente da bolsa dela. 

Ainda assim, é R$76 mil que precisa ser pago ainda. Acredito que sr. Celso Rossi não tenha; mas também não acreditei que ele tinha R$90 mil.  

A dívida é de Celso Rossi, o problema é dos sócios da Colina do Sol. A solução, o futuro dirá.

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