segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Notícas: da Colina do Sol, do Mundo da Lua

A Colina do Sol informou que em seu aniversário estaria presente o Sr. José Antônio Tannus (que mora em Goiânia e mostraria o prestígio da CNCS com esta vinda), novo presidente da FBrN, porém, ao invés dele, veio somente o Marcelo Pacheco (que mora aqui mesmo em Gravataí). Falou que estariam presentes centenas de pessoas; talvez houvesse dúzias. Afirma que tudo vai bem. Mas o que se pode verificar, é as informações são sempre do Mundo da Lua. Não se pode confiar em nada que sai da corja da Colina, ou no “jornal virtual” do fiel escudeiro: Pacheco.

É para isso que deve existir a imprensa independente, porque não se pode confiar na imprensa chapa-branca (ou, no presente caso, na imprensa “bunda-bronzeada”) quando a verdade desagradaria quem está no momento como "da situação".

Vamos ver a realidade das notícias que contam - e ainda pior: das notícias que não contam.

O Clube Naturista Colina do Sol relata novas visitas

Ida de novas pessoas. O leiloeiro mandou gente para contar quantas são as árvores que fazem parte do que será leiloado. O BRDE mandou topógrafos para demarcar as terras hipotecadas. Pelos boatos, Celso Rossi também deixou alguém vistoriar o hotel. Realmente, vai gente nova, sim.

Sobre as árvores, existe algo curioso. O Google Earth mostra que no terreno mais afastado, um dedo comprido que se estica para o norte, existem muitas árvores grandes e valiosas.

Porém, o Google Earth tem imagens antigas. As árvores não estão mais lá. Elas foram derrubadas, depois que os quatro da Colina foram injustamente presos, e sabemos que antes disto o portão secundário havia sido desativado e bloqueado - talvez exatamente para evitar que alguém passasse e notasse a retirada das árvores.

Falam que na filosofia do naturismo existe o respeito à natureza, ao verde. E as árvores? Amor ao verde, ou às verdinhas? Pois uma árvore madura, grande, pode valer muito. R$300 mil foi uma estimativa que ouvi do valor montante das árvores roubadas! Roubadas de todos os Colineiros. O dinheiro foi para onde? No balancete não aparece.

Se a Lua for de queijo verde, o Ratinho comeria?

Como todos sabem, a Colina acionou SBT por causa do “Programa do Ratinho” de 1999 em que alguns naturistas foram expostos às chacotas. Os indivíduos acionaram e ganharam. O CNCS então entrou com uma ação pedindo uma grana para a entidade, alegando danos a sua reputação conseqüentes do programa. E como já relatamos aqui, o referido caso está com a juíza para sentença.

Só que a juíza, MM. Ângela Martini, não deu a sentença. Fez apenas um despacho. Vamos ler.

R. h.
Converto o julgamento em diligências.
Trata-se de processo que consta da lista de urgência de que trata o Provimento nº 26 da Corregedoria Geral da Justiça. Anote-se.
Intime-se a parte autora para, no prazo de 05 dias, juntar seus atos constitutivos.

Bem, o CNCS foi constituído em 2001. Tem afirmado isso em muitos casos. Que é uma entidade nova, não é a mesma que era herdeira do Núcleo Gaúcho da FBRN, não é a que foi obra e obreira de Celso Rossi. A transferência das terras teria sido um ato refletindo isso - não foi um mero jogo de fachada para fugir do pagamento do julgamento da Sucessão de Gilberto.

Mas, se o CNCS foi fundado em 2001, como sofreu danos de um ato que ocorreu em 1999?

Não sofreu, é claro. Não sofrendo, ela perde. Perde, paga os custos do processo e os honorários do advogado da SBT. Que são proporcionais ao que foi pedido, o que é muita grana, mesmo. Que o CNCS não tem como pagar.

Tanto para a Colina quanto para as advogadas, Dra. Nina Turk e Dra. Vanessa Teixeira Müller, é uma situação mais do que “um pouco difícil”. Elas podem afirmar que são duas empresas diferentes, e com isto perdem este caso do SBT, e terão uma dívida judicial impagável; ou admitir que fossem sempre os mesmos sócios, e a mesma comunidade nudista - e que o pedido de falência (feito pelo CNCS contra Naturis) foi mesmo fraudulento.

Decisão difícil. Não sei o que devem fazer; aqui neste blog onde seguimos a política de "escreve sempre a verdade", não temos experiência com estes conflitos.

Até onde o penhor alcança

Já informamos aqui que as terras em que se situa a Colina do Sol estão penhoradas para garantir um dívida trabalhista que data de 1999.

Porém, não são todas as terras onde ela se situa. A área é composta de várias parcelas. Cinco, totalizando uns 25 hectares, tem matrícula no Registro de Imóveis, e estão penhoradas. Outros 17 hectares, mais ou menos, estão ocupados irregularmente tentando-se fazer usucapião, e, portanto, não estão incluídos no penhor.

Mas quem tem a casa penhorada, e quem não? Quem pode aguarda sossegado, quem corre o risco de perder seu investimento?

O CNCS não informa. O mapa antigo do loteamento não mostra as parcelas das quais ele é composto. Tenho uma idéia geral, mas não perfeita. Realmente, “parece” que a matrícula da qual o BRDE foi informado que é a onde fica o hotel, é aquela mesma. É uma das glebas que pertenciam ao Sr. Olívio da Silva - o pai do Sirineu, que a corja baniu da Colina, junta com sua família, apesar de possuir um Título Patrimonial do CNCS.

Vamos dar aqui algumas pistas (mas não todas). No lado leste da Colina, o primeiro vizinho no lado de fora, começando do canto no sul, passando o atual portão, indo para onde termina um pequeno dente - é uma área de 57.191,60 m2 que é dos herdeiros do Dr. DÉCIO JOSÉ SCHIRMER. Começando no recorte, e indo uns 350 metros, até a onde um poste marca a divisa, o vizinho ao leste das terras da Colina é ROBERTO FISCHBORN. No leste dele são as terras de AGEU CAETANO FONTES, que faz divisa (ao sul) com os SCHIRMER, mas não com a Colina.

Indo mais para o norte, há um recorte, grande. Aí, o vizinho ao norte da Colina é PEDRO FRANCISCO CARVALHO. Têm outros nos outros recortes: Zé Silveira, por exemplo. E os nomes das ruas por aí indicam os antigos donos: Rua Idalino José Correa, Rua Vendelino José de Silveira...

Mas quem quer saber sobre sua casa, que pergunte aos membros do Conselho, que com o dinheiro de todos, pagou um mapa - e sabem onde ficam as casas deles, e podem tomar decisões baseadas nisso.

Casos Pernambucanos

Há paralelamente dois casos Pernambucanos antigos. Em um, Imagem de menores de PE em 2004, o réu Marcelo Alves Pacheco talvez tenha pensado que havia escapado desta. Mas a Justiça de Pernambuco acabou de emitir outra carta precatória, outra forma de falar com o réu Pacheco, semana passada. E ele teve o descuido de aparecer num jornal impresso de Taquara. Como que ele vai fingir que não poder ser encontrado, quando está tão visivelmente presente?

2 comentários:

  1. Não estou entendendo!!!
    O CNCS não teria acabado, conforme matéria tua, dias atrás, onde vc foi categórico.
    Realmente vc é um babaca!!!

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  2. O babaca acima nem sabe ler....Ainda bem que a IURD esta interessada na compra da terra. Vai comprar na bacia das almas...kkkk e os bobos sendo roubado e aplaudindo quem lhe rouba...

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