quinta-feira, 21 de abril de 2011

Metadata

A examinação de dados digitais - seja emails, contabilidade, ou fotos - é em grande parte a examinação de metadata.
É uma palavra que, como metafísica, sugere algo incompreensível, e de utilidade duvidoso.

Mas não é nada disso. Vamos primeiro ver uns exemplos, antes de falar de teoria.

Ao lado temos um foto de Douglas Anner Louderback, que já publicamos aqui antes. Quem clicar no foto, vai ver ela bem grande. Mas quem abaixa para seu computador, olhe no "Windows Explorer" (ou qual que seja o nome que deram para o File Manager em Windows XP), e clique com o botão direta do mouse, sob "Summary", vai ver os seguintes informações à esquerda. A foto foi tirado em  23 de setembro de 2007, as 11:26 , com um Canon PowerShot SD850 IS.

No caso Colina do Sol, estas dados adicionais são mais de dados, são informações. Fritz Louderback afirmou esta for foi tirado em California, para onde Fritz e Barbara tinham levado Douglas para conhecer suas nova família (e para esquecer da Sra. Zumbi, que não deu certo) e a data é consistente com isso.

PowerShot

A máquina fotográfica que tirou a foto é a mesma marca da que foi apreendida pela polícia na casa de Fritz, e que aguarda ser periciada, de novo.

O modelo da máquina é importante, pois dos mais de 70 testemunhas, que quase todos afirmaram acreditar na inocência dos acusados, e dos quais somente três dizeram algo contra (a corja acusou na polícia, mas não em juízo, onde mentir dá cana), renderam uma só "vitima", o Moleque que Mente®. Ele disse que nadou na piscina de Fritz (que não tem piscina) e que foi fotografado na casa de Fritz com "uma máquina grande". Um busca de Google informa que o tamanho deste PowerShot é 2.22" Height x 3.56" Width x 1.04 Depth; para quem não manga medidas inglesas, é um cada dimensão um pouquinho maior que um pacote de cigarros. Grande, então, não é.

A autenticidade das informações

Os "metadata" são, então, nada mais que aqueles dados que você veja na telinha da máquina digital. A imagem é parte dos dados que a máquina guarda. A "metadata" é outro. "Dados sobre dados" é o que "metadata" quer dizer.

Mas há garantia que a metadata é autêntica? Um máquina digital poder ser facilmente programado para registrar uma data 50 anos no futuro. E os dados podem ser editadas, na mesma maneira que a fotografia pode ser editada.

Mas qualquer documento pode ser adulterado. A metadata, como a própria fotografia, poder ter sua autenticidade contestada. Mas os dados devem ser, pelo menos, consultados.

Um exemplo típica seria as fotos de viagem de famílias de Morro da Pedra para o Natal Luz de Gramado em 2006, ao lado. Esta foto foi tirado em frente do Barracão de Morro da Pedra. O horário gravado no metadata da foto é de 19:34, e enquanto é o dia mais longo do ano, as sombras são curtas demais. Alguma decepção complicada? Não, é que a máquina é do homem da camisa laranja no frente na foto, Jorge, que é alemão. E ele deveria ter programado a máquina em Alemanha, onde seria 19:34 mesmo.

O que pode acontecer, até mesmo sem querer, é que os dados sejam apagados. Há cinco fotos de Douglas na postagem linkado acima sobre a máquina de Fritz, e em somente dois delas os metadados completa consta. As outras fotos foram editadas, tiveram a resolução reduzido, etc, e a programa de edição apagou a metadata.

Porém, a maneira mais seguro de apagar ou esconder a metadata ... é de imprimir a foto. No caso Colina do Sol, há várias fotos impressos no processo, mas são impressos sem a metadata.

Se a foto de Natal Luz estivesse no processo, haveria a data de 21/12/2006 no canto da foto. Seria útil. Mas o horário, a identificação da máquina, o lugar do foto na sequência, tudo isso seria invisível. Mas estes dados são tão reais quanto a data estampada no canto.

A peruca roxa

As únicas fotos do Moleque que Mente® o mostram completamente vestido. Um mostra ele com uma peruca roxa; um outro com os olhos fechados e uma expressão estranha. Da primeira, Dr. André Herdy informa que tanto o menino, quanto Dr. André, quando sua esposa e cunhada, provaram a peruca e tiraram foto, todos em sequência. A foto de olhos fechados (com qual a polícia queria insinuar que o menor estava drogado) foi tirado pelo próprio menino, na mesma ocasição.

Estas fotos todos estão no micro de Dr. André - e a polícia nem sequer informou a Justiça da existência deste micro por mais de oito meses! As fotos estão lá, e na metadata há um carimbo de data e hora em cada um, que permitiria verificar não somente que há mesmo uma série de fotos de peruca lilas, mas também confirmar a data e a ordem em que foram tiradas. Também, qualquer um poder sair come expressão de drogado ou maluco em uma foto ou outra. Mas no micro de Dr. André, haveria outras fotos antes e depois daquela de olhos fechados, mostrando que o menor estava perfeitamente normal.

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