domingo, 17 de maio de 2009

A Festa da Padroeira no Barracão

Nedy e Jairinho ano passado na Festa da Padroeira

Hoje foi a Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Fátima, no Barracão de Morro da Pedra. Churrasco - todo que se consegue comer - por doze reais, seguido por um baile animado por uma banda de nove músicos.

Ano passado fui com a grande e finada Nedy de Fátima Pinheiro Fedrigo, mãe de Cristiano; Sheila Newbery, esposa de Sílvio Levy; e o casal Sirlei e Alípio Kumpfel, donos do hotel em Taquara.

Hoje Fritz e Barbara estavam lá, e compraram almoço para 45, um velho hábito nestes ocasiões. Arremeteram também os dois bolos que foram leiloados - o do Grêmio foi devorado por inteiro, mas sobrou um pouco do Inter. A comunidade estava, os pais, e é claro as "vitimas", que cresceram bastante, em muitos sentidos, neste último ano.

Eles cresceram, e as outras crianças. Marino dançou uma polka com sua filha: as danças tradicionais foram os mais concorridas. Numa das músicas moderninhos, só entrou na pista um rapaz, logo rodeado por oito meninas, com quem ele dançou em série, e dançou bem. Dos relatos que ouvi aqui, é a segunda festa nesta semana em que ficou rodeado de garotas. A promotora tinha chamado ele de "vitima", e pelos relatos que ouvi, perguntou para muitos que não acharam ele "gay". Claro que a Dra. Natália nunca viu sua maneira com garotas bonitas. Ou não quer saber de qualquer verdade que discorda com suas teorias.

Sonicamente inviável

Nos Estados Unidos, a banda seria impossível. Primeiro, nove músicos no palco: não haveria como bancar. Segundo, os instrumentos escolhidos pela som que fazem, e não pela moda: guitarras elétricas e percussão, tudo bem; os dois trompetas também, e talvez o saxofone. Mas a sanfona e trombone seriam rejeitados como "coisas de velho".

A terceira impossibilidade seria a variedade de som, cheia de coisas que não são deste ano ou década. O tradicional reinou. Poucas das melodias reconheci, mas "Roll out the Barrel" foi velho quando eu era jovem.

Mas talvez a diferença é outro: muito gente de Morro da Pedra sabe dançar, e poucos americanos sabem. Lá, nas últimas décadas, foi prestigiado muito "danças" que não exigem nenhuma perícia para dançar. Então, não se toca nada, que exige saber dançar. Aqui, pode.

Dois "pilchados", um até com chapéu: tente explicar para americano, em 200 palavras ou menos.

Enquanto isso, na Colina do Sol

Este fim de semana, a Colina do Sol anunciou as atividades de sempre, que talvez perderem um pouco de brilho com o frio. Anunciaram também que

Obs.: Neste final-de-semana deverá acontecer palestra e ser assinado convênio de cooperação do CNCS com relação ao Dia comemorado dia 18/05.
18, segunda-feira (Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes)

O crime de denúncia calunioso consiste em acusar alguém de um crime que não cometeu. Deu para qualquer um perceber na Festa da Padroeira que o povo do Morro da Pedra sabe que Fritz e Barbara não cometerem crime alguma. Quem cometeu crime foram os meia-duzia da Colina que foram as autores das falsas acusações. Continuam se enrolando na bandeira de abuso sexual. Mas não enganam mais ninguém: todos já percebem que o rei está nu.

E nem sei se a festa na Colina foi boa: quando eu estava aguardando o última ônibus para Taquara, o presidente por enquanto da Colina, Eta, passou pela estrada, com o Monza (aquele que ele recebeu do Fritz em troca do compromisso de treinar o time de futebol, promessa que deixou de honrar) cheio da família, e de balões de festa.

Em baixo, na Barracão de Morro da Pedra, a festa continuava animada, pelo som.

Almoço para até 350

O almoço de hoje foi para um pouco mais de 150 pessoas, e foi carne de porco, de boi, e lingüiça. Ouvi que uma das festa maiores, dos Motoqueiros, não vai acontecer este dezembro. Os motoqueiros fazem muito bagunça, e a festa deixou de dar lucro. Até da padroeira me parece menos concorrido do que no ano passado. Na minha primeira visita, ouvi que dá para fazer almoço atá para 350.

Quem cozinha para 350 pessoas? Fernando responde, “Minha mãe, e a Marisa”. O frango de almoço assou num churrasqueira no parede lateral. Há outras churrasqueiras com tampas, e umas prateleiras rasas se mostram como outro modelo de tampa. Em total são dez churrasqueiras, de uns 50 cm de altura e 1,50 de largura cada. Fernando informa que dá para cozinhar 450 quilos de carne de uma vez, utilizando todas as churrasqueiras. A cozinha tem um fogão tamanho industrial de quatro bocas, e outra de duas bocas ainda maiores. Funciona a base de botijões de 13 kg.

No quintal do Barracão, galinhas andam despreocupados – o frango de almoço veio do mercado – em volta de uma engenhoca estranha, a “Vaca Parada”. É uma cabeça de boi de fibra-de-vidro, com chifres, e um corpo de arame coberto por pano. Está num pequeno trailer, com rodas de bicicleta, e engate para que pode ser puxado por uma motocicleta. É puxado por um moto, e num torneio do CTG homens tentam laçar o boi. Só vale se consegue por a corda em volta dos dois chifres.

Atrás do barracão, o terreno desce. Pouco embaixo há um baia de cavalo, com um dos cavalos do vizinho, laçador campeão da região. Alem, muito pasto verde e vacas.

2 comentários:

  1. Por um acaso, você saberia me dizer quem é este rapaz que estava rodeado de garotas? Como ele era?

    Obrigado

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  2. O rapaz rodeado de garotas é Cleiton Daniel Rosa da Silva, que aparece aqui: http://www.calunia.com.br/search?q=nego+nego+nego
    e aqui: http://www.calunia.com.br/2009/09/o-senso-de-comunidade.html

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