sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pablo está livre

Profesor Pablo está livre.

Comentamos em agosto a prisão de professo de educação física Pablo Mello Pereira, em Mendes, RJ, perto de Volta Redonda. Qualificamo os caso de "mais uma acusação falsa de pedofilia". Citamos o caso em setembro como "bobagem", e de novo como mais um caso em que psicólogos não seguiram as regras do Conselho Regional de Psicologia.

Chegou a notícia hoje a tarde de que Pablo está solto, conseguindo relaxamento de prisão. Aconteceu semana passada uma primeira audiência em que, pelos relatos, a mãe acusadora foi pega em contradições e mentiras.

Escrevi de vários casos aqui. As tinha a oportunidade de conhecer os fatos, como no caso Colina do Sol e na caça às bruxas de Catanduva. Outros, quando já dos primeiros relatos da imprensa, dava para ver que a coisa cheirava mal.

Até agora, eu sempre tive razão. Notamos que há um grupo no Facebook que acusa Tio Ricardo, chamado de "Acreditamos nas crianças" que citou o caso de Pablo entre outros como provas na teoria "se outras pessoas são acusadas, esta deve ser culpada." Depois retiraram as postagens na surdinha quando o acusado foi solto ou quando descobriram que já foi inocentado faz tempo.

Porque eles erram tantos casos, e eu acerto todos? Sou omnisciente? Gênio? Nada disso. Na realidade, é bastante fácil. Basta um pouquinho de competência, um pouquinho de honestidade, um pouquinho de equilíbrio. Quanto? Tanto que um semente de mostarda, talvez. Mas aqui os segredos do meu sucesso:

  1. Procurem a verdade, não procure comprovar a acusação.
    Isso pode parecer óbvio, mas quando o exame médico foi negativa, e em vez disso o repórter enfatiza o exame psicológica, já dá para desconfiar. Quando relata que a vítima negou abuso, mas a psiquiatra afirmou - e em vez de chamar a psiquiatra de charlatã, afirma que o abuso foi comprovado - você sabe não somente que o jornalista embarcou na acusação, mas que o barco é furado.
  2. Desconfia dos acusadores
    Na caça às bruxas de Catanduva, souberam do sequestro do jovem William porque tinham um grampo nos telefones do PCC. A acusadora tinha ligado para o PCC, e foi atendido, Que tipo de pessoa tem esta relacionamento com crime organizado? No caso Colina do Sol, um dos acusadores, João Ubiratan dos Santos, vulgo "Tuca", já foi condenado por sequestro. Outros acusadores deviam dinheiro, e acusaram seu credor.
  3. Desconfia do sigilo
    Quando a acusação fala mundos e fundos, e de repente muda a conversa para, "o caso está sob sigilo" estão dizendo, "melou".
  4. É aposta fácil
    O grande segredo é estas acusações são, quase sempre, falsas. É 80%, 90%, ou mais. E quando é professor de escola, eu diria que é quase 100%.

Pablo está finalmente livre depois de cinco meses preso. É mais um dos inocentes que sofre prisão indevida por causa de uma acuação infundada e, quase sempre, absurda, que não seria levado a seria se o crime alegado for qualquer outro.

Até quando vai acontecer?

O sofrimento dos inocentes nada muda. O que é preciso é o sofrimento dos culpados. Quando os autores das falsas acusações vão presos - presos mesmos, não respondendo um processo em liberdade - estas falsas prisões vão diminuir. Mas não antes.